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os últimos anos, o número de pessoas insatisfeitas com o seu corpo e com a sua aparência, independentemente da idade, status social ou gênero, aumentou muito em todo o mundo, principalmente em países ocidentais, como é o caso do Brasil. Com isso, pudemos notar também o aumento da procura por diferentes práticas e procedimentos que visam a modificação da aparência física, o que, muitas vezes, pode ter sérias implicações para a saúde física e mental das pessoas.
Antes de adentrarmos ainda mais o tema, vamos falar sobre o conceito de Imagem Corporal? Talvez você não conheça o significado desse termo, mas já deve ter se deparado com ele. A nossa Imagem Corporal é uma construção mental complexa, que abrange pensamentos, comportamentos, sentimentos e avaliações relacionados ao nosso corpo. É através dela que “entendemos” internamente qual é a nossa altura, as nossas dimensões, como imaginamos que as outras pessoas nos veem e nos enxergam, etc. Em outras palavras, é como percebemos quem somos e como entendemos que as pessoas nos percebem.
A maneira como nos vestimos, o fato de escolhermos ou evitarmos algumas atividades sociais, a forma como nos apresentamos e como nos relacionamos com as outras pessoas, nossos hábitos e práticas alimentares, bem como a prática de atividade física, são alguns dos principais comportamentos relacionados à nossa imagem corporal. Muitos desses comportamentos, atualmente, acabam sendo negativos e potencialmente prejudiciais à saúde. Isso porque vivemos em culturas em que o corpo e a aparência física são altamente valorizados. É fato que existem padrões de corpos estabelecidos socialmente e, o tempo todo, somos bombardeados por informações vindas de diferentes meios, nos dizendo que “temos que ter um corpo e uma aparência de determinada forma” para que sejamos aceitos, considerados bonitos, competentes, atraentes, dentre outras coisas. O que acontece é que atingir esses padrões não é tão simples e rápido quanto as pessoas gostariam que fosse e, inevitavelmente, tendem a ficar frustradas. Assim, podem recorrer a meios não adequados ou não saudáveis para tentar alcançar o corpo desejado. Dentre eles estão a realização de dietas restritivas, o uso de medicamentos e de substâncias para a perda de peso ou para o ganho de massa muscular (muitas vezes não destinados a esse fim), a prática de atividade física em excesso ou de forma inadequada e a realização de diversos procedimentos estéticos cirúrgicos e não cirúrgicos.
A normalização dos comportamentos mencionados anteriormente, bem como da insatisfação corporal e da necessidade de se adequar a padrões, tem sido potencializada nos últimos anos, principalmente pelas redes sociais. Em relação à atividade física, especificamente, a motivação da maioria das pessoas para se envolver com alguma prática, atualmente, é a estética. E todos esses comportamentos, por mais que sejam vendidos como a salvação para a sua relação com seu corpo, na verdade são armadilhas que fazem com que você fique cada vez mais aprisionado a esses ideais estéticos e também alimente uma má relação com sua imagem corporal.
Existem, hoje, práticas realmente efetivas para seu dia a dia para começar a se reconectar consigo mesmo e recuperar uma boa relação com a sua imagem corporal. Uma delas é aderir ao processo de psicoterapia especializado em questões de insatisfação corporal, como o que realizamos aqui na clínica.
Você tem dúvidas sobre como funciona esse tipo de processo de psicoterapia?
Nos envie uma mensagem e agende uma primeira sessão para entender se faz sentido para você!
