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Meu filho não come! E agora?

V

amos falar um pouco sobre a seletividade alimentar e as dificuldades alimentares na infância?

Antes de tudo, é importante salientar que a seletividade alimentar, por si só, não é um problema. Todos nós, sejamos crianças, adolescentes ou adultos, em certo nível, somos seletivos, pois possuímos nossas preferências por determinados alimentos, texturas, temperos, sabores e cheiros. Porém, existe um momento em que a seletividade passa a se tornar preocupante e passa a ser considerada um problema que precisa de intervenção. Isso acontece quando a seletividade torna-se uma dificuldade alimentar que acarreta em prejuízos para a dinâmica biopsicossocial da criança, ou seja, quando há:

• persistente recusa de alimentos
• ingestão de pouca quantidade de comida
• demonstração de desinteresse pela comida
• nunca aparenta estar com fome
• ingere uma variedade bem limitada de alimentos
• apresenta medo e recusa experimentar novos alimentos

E todos esses sintomas levam a interferências na:

• rotina escolar
• rotina familiar
• momentos de lazer
• implicações no crescimento
• complicações no desenvolvimento cognitivo e escolar
• impactos psicológicos e emocionais
• interferência no relacionamento com pares e com a família

Quando esses sintomas se apresentam de forma consistente e persistente, o diagnóstico adequado e a intervenção precoce são extremamente valiosos para evitar problemas como: interferência no crescimento, baixo peso, redução da massa óssea, deficiências nutricionais, comprometimento da imunidade, interferências na saúde emocional e no desenvolvimento cognitivo. 

Caso você tenha dúvidas se o seu filho se encaixa ou não nos casos que precisam de acompanhamento, uma profissional especializada para lidar com esse tipo de caso vai ter as ferramentas necessárias para avaliar se os sintomas apresentados estão relacionados a uma seletividade, a uma dificuldade alimentar ou até mesmo a um transtorno alimentar, como o TARE (Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo). 

Além da avaliação, essa profissional também poderá, através do diagnóstico, apresentar um plano terapêutico individualizado para atuar sobre essas dificuldades em conjunto com a família, escola e demais envolvidos no cuidado com a criança, organizando um processo de exposição gradual aos alimentos – que seja confortável e respeite o ritmo do pequeno.

Gostaria de entender mais sobre o processo de acompanhamento para casos de seletividade alimentar, dificuldade alimentar na infância ou TARE aqui na clínica? Entre em contato e agende uma primeira sessão.