Ajudar uma pessoa que está enfrentando um transtorno alimentar pode ser um grande desafio, mas atentar-se para fazer isso de um jeito acolhedor e compreensivo fará total diferença, principalmente para que a pessoa entenda que precisa de ajuda.
Por isso, aqui vão algumas dicas sobre como você pode se aproximar quando perceber que alguém que você ama tem apresentado sinais de algum transtorno alimentar:
Aproxime-se com cuidado:
• Escolha um local privado para poder conversar.
• Dê exemplos sobre situações que você tem percebido, como por exemplo “eu tenho percebido que você tem tido [determinado comportamento e/ou emoção]. Como você está se sentindo e como eu posso te ajudar?”
• Encoraje a pessoa a buscar por ajuda profissional.
Não faça:
• Não comente sobre o peso, sobre a quantidade de comida que a pessoa tem ingerido ou sobre sua aparência.
• Não prometa manter essa situação em segredo.
Ofereça apoio:
• Valide as emoções. Use afirmações como “tudo bem se sentir assim, eu estou aqui com você!”
• Ofereça ajuda para que a pessoa encontre uma profissional caso ela esteja aberta a isso.
• Deixe claro que você está disponível para ajudá-la, não para “consertá-la”.
Não faça:
• Não ofereça conselhos não solicitados ou soluções como “é só você comer mais” ou “você vai ficar bem”.
• Não faça com que a conversa seja apenas sobre seus medos ou preocupações.
• Não pressione a pessoa a tomar atitudes ou fazer mudanças imediatas.
É importante relembrar:
• A jornada para a recuperação não é linear e são esperados momentos de altos e baixos.
• Um transtorno alimentar não acontece do dia para a noite, assim como a sua recuperação. Progresso, não a perfeição, é a chave.
• Cuide de você mesmo e só assim você estará realmente bem para cuidar de quem você ama – respire, e continue.
Buscar ajuda é um poderoso passo em direção a cura.
